Eis a estima que damos aos locais de culto e de pertença dos poetas que dignificam a Guarda dentro e, acima de tudo, fora dela.
As casas onde viveram Augusto Gil, José Augusto de Castro ou Nuno de Montemor estão de pé mas morreram com eles. A insígnia de mármore que todas ostentam são as lápides da própria memória que a cidade não presta aos autores.
Só a de Monteiro da Fonseca se mantém em bom estado e continua a ser habitada pela família.
Hoje, como há 3 anos, lembro a quem vive nesta terra que os livros não são o único testemunho deixado pelos escreventes que, emocionados, declamamos só porque são nossos.